quarta-feira, 4 de maio de 2011

Chegamos à 6ª edição!

O Festival Palco Giratório em Porto Alegre, que faz parte da Rede Sesc de Difusão e Intercâmbio das Artes Cênicas, está num bom momento. Um festival que não pretende ser o melhor, mas busca ser um veículo agente e transformador de inclusão. Inclusão de plateias, de artistas, de profissionais que vivem da arte e para a arte.
O projeto Palco Giratório já é consolidado como o maior circuito de artes cênicas do país, quem sabe, da América Latina. Um compromisso firmado entre a instituição e a classe artística há 13 anos, sem interrupção, com a mesma dedicação do primeiro circuito. O festival em Porto Alegre, desmembramento desse projeto, vem estabelecendo o seu espaço como um importante evento de artes cênicas para o Estado.
O compromisso que firmamos é o mesmo: intercâmbio, diversidade e possibilidades. Possibilidades para os artistas envolvidos em discutir e apresentar seus processos e trabalhos, possibilidades de produtores, gestores e demais relacionados em acompanhar grandes, pequenas e distintas produções. E, principalmente, possibilidades do público, em ver, respirar e sentir o que está acontecendo na área, nesse imenso país.
Vale lembrar todo o seu comprometimento com diversos setores da sociedade. Além do benefício direto aos artistas que apresentam suas obras, ao público que se apropria dessas obras, aos profissionais que participam do festival, também auxilia outros setores da economia, restaurantes, hotéis, empresas de suporte para logística e produção, entre tantos. Faz-se cumprir o proposto. Movimentar.
Nesta 6ª edição chegamos com mais fôlego. Uma equipe disposta a realizar um lindo festival, uma instituição proposta a cumprir a sua missão: levar a qualidade de vida aos comerciários e sociedade, por meio das diversas atividades e espetáculos.
A programação envolve 16 coletivos/grupos que circulam no projeto durante o ano de 2011. O RS está sendo representado pelos importantes trabalhos do In.Co.Mo.De-Te, com o espetáculo DentroFora, e A Tecelã, do grupo Caixa do Elefante. Fazem parte desse time os grupos: Moitará e Amok do RJ, Armatrux de MG, Mão Molenga Teatro de Bonecos de PE, com o espetáculo O Fio Mágico, e Persona Cia. de Teatro & Teatro em Trâmite de SC, com A Galinha DegoladaRebu, do grupo Teatro Independente e com o premiado dramaturgo Jô Bilac, do RJ; Frankestein da Cia. Polichinelo de SP; Concerto de Ispinho e Fulô, da Cia. do Tijolo de SP, com direção de Rogério Tarifa; O Mundo Tá Viradodo Grupo Imbuaça de SE; e o espetáculo O Evangelho Segundo São Mateus, do grupo Delírio do PR, também integram a programação. A dança é representada por Leve, do Coletivo Lugar Comum de PE, e Cabanagem com o Corpo de Dança do Amazonas, direção de Mario Nascimento.
Para o festival em Porto Alegre, convidamos tantos outros nomes significativos da cena atual, entre eles, Timbre de Galo de Passo Fundo (RS) com o novo O Casamento de Hermelinda, direção de Julio Adrião; Savana Glacial do Físico de Teatro, recentemente premiado com o Shell; R&J Shakespeare (RJ), com direção de João Fonseca. A comédia muda Uma Vez, Nada Mais (BA), o inédito Trilhas Sonoras de Amor Perdidas da Sutil Cia. de Teatro (PR). Os Satyros (SP), com a sua Trilogia Libertina, o premiado Dia Desmanchado(RS), Vertigem de SP, O Livro com Du Moscovis e tantos outros. Ufa! E mais Seminário de Literatura e Dramaturgia, leituras dramáticas, bate-papos após os espetáculos, oficinas e palestras. Abrindo o festival, Fernando Arrabal. Gennadi Bogdanov
e Tadashi Endo completam os nomes de grandes mestres. Além de parcerias firmadas com grupos locais para a realização de diversas atividades durante o mês.
13 estados representados. 5 países envolvidos. 124 ações realizadas. 91 sessões de espetáculos. 39 grupos. São os números. Uma grande movimentação.
Basta aqui convidá-los. Participem. Envolvam-se com esse projeto que é da cidade, do Estado, que busca, sinceramente, a qualificação de todos: produtores, classe artística, plateia.
O Festival está feliz. Sempre.

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